Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Faria, Gislaine Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-08092021-133412/
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Resumo: |
Introdução: As feridas cutâneas crônicas são problemas de saúde pública. A perda da solução de continuidade da pele pode acarretar desequilíbrio fisiológico no indivíduo e complicações, sendo necessária intervenção para acelerar o processo de cicatrização. A terapia a laser de baixa intensidade (LLLT) é um recurso altamente estudado com a finalidade de compreender seus efeitos positivos ao organismo. O modelo ex vivo de pele humana (hOSEC) é capaz de manter em parte a complexidade do sistema de origem, com condições próximas a fisiologia normal da pele, tornando-se alvo de interesse para pesquisa alternativa ao uso de animais. Objetivo: Avaliar a eficácia da LLLT em úlceras cutâneas experimentais no modelo ex vivo de pele humana. Métodos: Pele oriunda de cirurgias de abdominoplastia foram utilizadas, sendo usados 2 punchs: um de 10mm para os cortes dos explantes e outro de 3 mm para as úlceras. Aplicou-se laser de diferentes comprimentos de onda: 660 nm, 830 nm e a associação de 830 nm + 660 nm aplicados consecutivamente, na dose de 2J para os grupos 660 nm e 830 nm e 4J para o grupo 830 nm + 660 nm e comparou-se a um grupo não irradiado. As análises foram processadas por técnicas histopatológicas, bioquímicas (GSH, DPPH, MDA e FOX) e de biologia molecular (COL1A1, COL3A1, MMP-1 e CCND1),acompanhadas durante o período de cultivo de 6 dias. Resultados: Histologicamente o modelo ex vivo manteve sua estrutura durante todo o período de cultivo e observamos que alguns fragmentos apresentaram migração dos queratinócitos nas bordas das feridas, mas sem padrão específico em relação aos grupos de intervenção. Em relação ao estresse oxidativo e expressão gênica, no modelo e no período avaliado, não houve resultados significantes entre os grupos tratados e o não tratado. Conclusão: Os dados quantitativos dos experimentos não mostraram alteração significativa no processo de cicatrização em interação com a fototerapia, provavelmente pela diluição dos sinalizadores relativos ao tamanho da úlcera frente a todo o fragmento macerado. No entanto, o modelo ex vivo de pele humana (hOSEC) se confirmou como modelo experimental para avaliar o processo de cicatrização à histopatologia, mantendo a viabilidade celular em todos os grupos, mesmo permanecendo em cultura apenas pelo período de 6 dias, consolidando-se como promissor para estudos em fototerapia na cicatrização, mesmo com a falta de circulação e da influência da inflamação no modelo. |