Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Aizawa, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-28022023-115721/
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Resumo: |
O uso da perspectiva sócio-histórico-cultural nos processos de aprendizagem das representações do modelo de partículas rígidas em fenômenos relacionados aos estados de agregação da matéria oferece uma possibilidade de superar no campo da educação em química as limitações que se manifestam no campo linguístico. Esta tese contempla uma experiência de aprendizagem planejada com base no entrelaçamento da multimodalidade, da Semiótica Social, dos processos epistêmicos e da Teoria da Atividade. Nesta pesquisa, almejamos investigar o contexto de produção das representações multimodais de estudantes que foram desafiados a solucionar problemas científicos de natureza empírica. A metodologia de pesquisa foi construída com a combinação da análise epistêmica e multimodal dos processos de produção de representações sobre os estados de agregação da matéria. Uma Sequência Didática foi elaborada em um formato de ciclos de atividades de ensino fundamentado em Engeström (2016), e foi aplicada em duas turmas de Ensino Médio de uma escola estadual paulista no ano de 2019. Um sistema de pontuações foi criado para a seleção de casos com os quais estudantes tivessem envolvimento com a nossa proposta. A função desse sistema foi qualificar a coerência das representações produzidas pelos estudantes. Foram analisadas entrevistas de Lembrança Estimulada Multimodal e episódios de sala de aula de duas estudantes. Pela análise das entrevistas, mapas epistêmicos foram construídos a partir de Diagramas Temáticos, conforme Lemke (1990). Nos episódios de aula, as fases do ciclo de atividades de ensino foram caracterizadas pelos gestos, pela proxêmica, pela direção do olhar, pela manipulação de objetos, pelas operações epistêmicas (SILVA; MORTIMER, 2010) e pelos tipos de conversa em grupo (MERCER, 2004). Durante a entrevista das estudantes, observamos diferenças nos tipos de transições entre fenômeno e representação característicos de cada estudante. Constatamos a incidência da categoria de generalização tanto nos episódios de aula como na entrevista de uma das estudantes. Em sala de aula, os significados produzidos na inscrição do desenho sofreram alterações nas estruturas multimodais nas fases anteriores e posteriores à sua produção devido ao processo de construção coletiva que ocorreu na sequência de Observação, Análise, Elaboração, Discussão e Reelaboração. Em síntese, as categorias analíticas dos mapas epistêmicos contribuíram para a compreensão das transições epistêmicas realizadas pelos estudantes, e o conjunto de categorias nos episódios de aula possibilitou a caracterização da dinâmica de produção de representações com dimensões epistêmicas e multimodais relacionadas aos aspectos afetivo-volitivos dos estudantes. |