Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Corrêa, Danilo da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-23042014-093810/
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Resumo: |
O recente aumento da procura por implantes osseointegráveis consequentemente levou ao aumento dos procedimentos de enxertos ósseos. Com isso, novos materiais têm surgido para estes procedimentos. Um destes materiais é o osso bovino integral (OBIN), cujo diferencial é o seu método de processamento, que visa manter suas características o mais próximas possível ao osso in natura. Por se tratar de um material novo, ainda existem poucos estudos avaliando seu desempenho, sendo a maioria deles estudos pré-clínicos testando sua biocompatibilidade. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do OBIN na região maxilofacial através de um modelo experimental em animais. Foram criados defeitos ósseos na base da mandíbula de coelhos, onde foram enxertados blocos de OBIN nos grupos experimentais e deixados vazios nos grupos controle. Os animais foram sacrificados nos tempos 0 (imediatamente após a cirurgia), 3 e 6 meses após o procedimento cirúrgico. As mandíbulas foram analisadas através de tomografias computadorizadas de feixe cônico, onde foi analisada a regeneração óssea qualitativamente e quantitativamente. Na análise qualitativa observou-se que aos três e seis meses, nos animais do grupo controle, não houve regeneração total, restando um defeito côncavo na base da mandíbula, confirmando que o defeito criado possuía tamanho crítico. No grupo experimental, no tempo 0, observou-se grande variação de densidade entre os enxertos e esta variação pareceu influenciar seu desempenho, havendo mais regeneração óssea nos menos densos. No tempo 3, todos os enxertos haviam integrados, com perda de densidade, sugerindo uma reabsorção parcial. Aos seis meses, a reabsorção e regeneração pareciam mais avançadas do que aos três meses. Na análise quantitativa houve diferença estatisticamente significante nos grupos controles entre os tempos 0 e os tempos 3 e 6. Nos grupos experimentais não houve diferença entre os tempos e na comparação entre os grupos controles e experimentais houve diferença estatisticamente significante entre todos os tempos. Os resultados observados sugerem que o OBIN é um material indicado para a realização de procedimentos de enxerto na região maxilofacial, com aparente reabsorção e substituição por osso regenerado, ideal para a reabilitação com implantes ósseo integráveis. |