Regeneração óssea após elevação do assoalho do seio maxilar de coelhos com hidroxiapatita e beta-tricálcio fosfato em grânulos e pasta: análise tomográfica, microtomográfica, histológica, histomorfométrica e imunoistoquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Duailibe de Deus, Ciro Borges [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152729
Resumo: As reabsorções ósseas nas regiões posteriores de maxila são um dos fatores que limitam o tratamento reabilitador desta região. Existem atualmente uma ampla gama de biomateriais disponíveis para a regeneração óssea desta área através de elevação do assoalho do seio maxilar, dentre eles, demostrando resultados com boa biocompatibilidade e ótima osteocondução o beta-tricálcio-fosfato em associação com a hidroxiapatita (BTCP + HA). Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o processo de reparo ósseo de seios maxilares de coelhos reconstruídos com hidroxiapatita e beta-tricálcio-fosfato veiculados em grânulos (GRN) e em pasta (PST), por meio de análises tomográfica, microtomográfica, histológica, histomorfométrica e imunoistoquímica. Para isso, 24 seios maxilares foram enxertados com BTCP + HA. Sendo 12 seios com esta associação veículada em grânulos e 12 em pasta. Tendo como tempo experimental 7 e 40 dias. Durante a análise tomográfica notou-se a presença e estabilidade do biomaterial no seio maxilar de todos os animais. Referente a análise microtomográfica notou-se diferença estatística em BV (p=0,0035), BV/TV (p=0,0012), Tb.Sp (p=0,0064) e Tb.N (p=0,0034), não havendo diferença significante apenas para Tb.Th (p=0,1422). Na histomorfometria foi observado através da análise quantitativa por grade de Merz a quantidade de 66,25% de osso para o grupo GRN e 31,75% para o grupo PST e durante a análise de imunomarcações das proteínas osteocalcina (OC) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) foi verificado que o grupo PST se apresentava em estágio de processo de remodelação enquanto o grupo GRN encontrava-se em período de estabilização. Assim, ambos os biomateriais estudados demonstraram excelente osteocondutividade, boa organização tecidual e ausência de processo inflamatório crônico no período tardio.