O jogo no ambiente escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: André, Mauro Henrique
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-22082007-095448/
Resumo: Desde os primeiros anos da Educação Física escolar no Brasil, o jogo tem sido um conteúdo utilizado como prática pedagógica, e isso parece ter sido intensificada com o passar do tempo. Apesar de diferentes abordagens justificarem sua importância, usa-se o jogo de modo indiscriminado devido ao fascínio que ele proporciona aos alunos. O presente trabalho, realizado por meio de uma pesquisa-ação (pesquisador atuando também como professor), busca descrever e analisar as atitudes e comportamentos de crianças (de 10 e 12 anos de idade) na prática de um conjunto de jogos de regras, dentro de um ambiente escolar da rede pública, nas aulas de Educação Física. Para a realização do estudo foram filmadas 55 crianças participantes de quatro diferentes jogos, de naturezas distintas (jogos: exposto, transformado e espontâneo). A descrição e análise das aulas foram focadas no eixo atitudinal, definindo-se quatro tópicos para discussão: conflitos, cumprimento de regras, expressividade e competitividade. A relação do indivíduo com o jogo e a cultura foram aqui apontadas como as principais características na configuração do ambiente da atividade lúdica. Observaram-se também algumas situações específicas dessa relação, na medida que o jogo restringiu-se aos jogos de regras (sociais), num ambiente escolar onde indivíduo é representado no papel social de aluno. Diante dos resultados obtidos o estudo propõe uma prática reflexiva em que os alunos sejam levados a perceber as suas atitudes e procurem adaptar o jogo às suas necessidades e não o inverso. Nessa perspectiva, o professor tem um importante papel de mediador, na medida que cabe a ele apontar as dificuldades dos alunos e promover discussões que favoreçam esse trabalho coletivo