Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fukushiro, Luiz Fernando de Prince |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05102020-161027/
|
Resumo: |
Se a experiência estética se dá a partir do encontro de duas configuraçõesa configuração formal do objeto e a configuração subjetiva da pessoa que a percebe, a arte torna-se lugar privilegiado dessa experiência quando há uma obra de arte e um indivíduo disposto a se relacionar com ela. Esta tese pretende então investigar momentos das culturas japonesas em que a experiência estética pode atuar a partir de configurações formais que não se definem como obra de arte, já que esta não é uma exigência para que ocorra a experiência estética. O fato de que, após o contato com o conceito de obra de arte europeu, diversos objetos e elementos das expressões japonesas passaram a ser retroativamente considerados artísticos comprova o valor estético dos objetos mesmo que originalmente não inseridos dentro da instituição arte. Metodologicamente, a tese se pauta pelo estilo ensaístico (exame atento) assim como em Adorno, e no diálogo convergente com o estilo zuihitsu, no âmbito das investigações sobre autoformação. Os conceitos de kata, mitate e d são analisados, assim como alguns momentos de manifestações japonesas afins à arte, para que possam auxiliar na compreensão da experiência estética a partir de práticas cotidianas e também das problemáticas e potencialidades que possam surgir daí. Afirma Fujiwara Teika: ou na tradução de Madalena Cordaro, a palavra é antiga, o coração é novo. |