Estratégias de sobrevivência de escravas, forras, libertas e brancas pobres na São Paulo de fins do Império (1871-1889)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barboza, Emilene Ceará
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23072012-082845/
Resumo: Esta pesquisa tem como enfoque as mulheres escravas, libertas e brancas e imigrantes pobres que desenvolviam suas atividades nas diversas áreas de São Paulo, durante as últimas décadas do Império (1871-1889). Primeiramente, procuramos apresentar a cidade de São Paulo do período bem como a composição e distribuição dos moradores, levando em conta o espaço central e os arredores, quesitos que possibilitaram o resgate dos embates, das apropriações e reelaborações dos distintos espaços, empreendidos por essas mulheres. São Paulo, nas décadas de 1870 e 1880, apresentava algumas mudanças decorrentes do aumento populacional que se dera em função da vinda de imigrantes europeus, assim como de nacionais de outras regiões do país. O aporte de novos moradores estava relacionado à expansão da cafeicultura pelo Sudeste, o que elencou a cidade de São Paulo a entreposto comercial. A diversidade de pessoas e atividades, resultantes destas ocorrências, propiciou, por parte dessas mulheres, a elaboração de novas estratégias de sobrevivência. Dos dados que fundamentaram o processo de análise constam, principalmente, os processos crimes e correspondências trocadas entre as autoridades policiais, nas quais há presença de personagens femininas. Com isso, pretendemos mostrar que essas personagens eram sujeitos atuantes no período, tanto no que se refere às relações diárias entre os grupos sociais, que viviam e trabalhavam na São Paulo do período, quanto às relações estabelecidas com os representantes da Justiça e da Polícia.