Avaliação da capacidade aeróbica e do controle autonômico cardíaco em pacientes com síndrome antifosfolípide primária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Garcia, Carolina Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-08042014-091752/
Resumo: A Síndrome Antifosfolípide (SAF) primária está associada com o risco aumentado de doenças cardiovasculares e mortalidade. A capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco também estão associados a esses riscos. Objetivos: Avaliar a capacidade aeróbia e o controle autonômico cardíaco em pacientes com SAF primária. Métodos: Treze mulheres com SAF e treze controles saudáveis pareados por idade, sexo e índice de massa corporal foram incluídos no estudo. Ambos os grupos eram sedentários e não estavam em uso de medicações cronotrópicas, antidepressivas e hipolipemiantes. Todos os indivíduos realizaram o teste ergoespirométrico em esteira. A capacidade aeróbia foi avaliada através do pico do consumo de oxigênio (VO2pico), tempo no limiar anaeróbio ventilatório (LAV) e no ponto de compensação respiratória (PCR) e tempo no pico de esforço, enquanto o controle autonômico do coração foi avaliado através da reserva cronotrópica (RC) e frequência cardíaca na recuperação no primeiro e segundo minutos após o exercício (FCR1min e FCR2min, respectivamente). Resultados: Todos os índices de capacidade aeróbia estavam reduzidos nos pacientes com SAF primária em comparação com os controles saudáveis: VO2pico (30,2 ± 4,7 vs. 34,6 ± 4,3 mL.kg-1.min-1 P = 0,021), tempo no LA (3,0 ± 1,5 vs. 5,0 ± 2,0 min; P = 0,016), tempo no PCR (6,5 ± 2,0 vs. 8,0 ± 2,0 min; P = 0,050), tempo no pico de esforço (8,5 ± 2,0 vs. 11,0 ± 2,5 min; P = 0,010). As FCR1min (22 ± 9 vs. 30 ± 7 bpm; P = 0,032) e FCR2min (33 ± 9 vs. 46 ± 8 bpm; P = 0,002) foram menores nos pacientes com SAF em comparação com os controles saudáveis mas a RC não foi significativamente diferente (P = 0,272). Dessa forma, observamos uma diminuição na capacidade aeróbia e no controle autonômico nos pacientes com SAF