Modulação autonômica da frequência cardíaca na recuperação após exercício aeróbio submáximo em diferentes valores de pressão arterial e frequência cardíaca de repouso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Letícia Santana de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/165599
Resumo: Introdução: A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) de repouso são importantes parâmetros cardiovasculares que fornecem informações relevantes na recuperação do exercício. Não está claro na literatura, se normotensos e indivíduos fisicamente ativos com diferentes valores de FC de repouso podem apresentar diferentes respostas na recuperação do exercício. Objetivo: Analisar a recuperação após exercício aeróbio submáximo em indivíduos saudáveis fisicamente ativos com diferentes valores de PA e diferentes FC de repouso. Métodos: O estudo foi realizado com 47 jovens saudáveis do sexo masculino com idade entre 18 e 30 anos, em dois grupos sendo G1 para indivíduos com menores valores de PA ou FC em repouso e G2 para indivíduos com maiores valores de PA ou FC em repouso. Os grupos realizaram um protocolo de exercício aeróbio com velocidade de 60% da velocidade máxima atingida em teste de esforço máximo conforme limiar de Conconi. Foram analisados os índices de variabilidade da frequência cardíaca (SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF em ms² e nu, RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1/SD2) e os parâmetros cardiorrespiratórios (PA sistólica e diastólica – PAS e PAD, FC e frequência respiratória – FR). Resultados: Houve significância nos momentos nos índices SDNN, rMSSD, pNN50, HF, LF(ms²) e (nu), RRtri, TINN, SD1, SD2, SD1/SD2 (p=0,001) e nas variáveis FC, FR, PAS e PAD (p=0,001) nos indivíduos normotensos. O G2 apresentou maiores valores de FC, PAS e PAD, retorno mais lento da FC e FR, apresentou predominantemente menores médias na modulação global, parassimpática e maiores médias na modulação simpática, retorno lento na recuperação da modulação global, parassimpática e simpática aos valores em repouso comparado ao G1. Houve significância nos momentos nos índices rMSSD (p=0,0001), HF ms² e nu (p=0,0001), SD1 (p=0,0001) e nas variáveis FC (p<0,0001), FR (p=0,0001), PAS (p=0,0001) e PAD (p=0,0001) nos indivíduos com diferentes valores de FC de repouso. G1 apresentou predominantemente maiores médias e retorno lento da modulação parassimpática, apresentou predominantemente menores valores de FC, FR, PAD, retorno lento da FC e PAS aos valores em repouso comparado ao G2. Conclusões: Sujeitos com maior PA em repouso mostraram recuperação mais lenta do controle autonômico da FC e das variáveis cardiorrespiratórias após exercício aeróbio submáximo comparado a menor PA em indivíduos normotensos. E sujeitos com maior FC de repouso mostraram recuperação mais rápida do controle autonômico da FC e das variáveis cardiorrespiratórias após exercício aeróbio submáximo comparado a menor FC de repouso em indivíduos saudáveis fisicamente ativos.