Testes autonômicos e efeito agudo do exercício isométrico sobre a frequência cardíaca e a modulação parassimpática de pessoas com diabetes do tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cogo, Pauline Romualdo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181296
Resumo: Introdução: A Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2) pode levar à disfunções no sistema nervoso autônomo (SNA), que contribuem para o aparecimento de comorbidades no sistema cardiocirculatório. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e os testes sugeridos por Ewing et al., (1985) são ferramentas muito utilizadas nos dias atuais para a avaliação da integridade desse sistema. Além disso, tem sido verificado que indivíduos com DM2 apresentam déficits nas respostas da frequência cardíaca (FC) durante exercício físico, associados às disfunções do SNA. Objetivo: Investigar o desempenho de diabéticos nos testes de função autonômica, a modulação autonômica de repouso e os ajustes parassimpáticos e da FC que ocorrem durante o exercício isométrico de preensão palmar. Metodologia: A amostra foi composta por indivíduos de ambos os sexos, acima de 40 anos, divididos em dois grupos: com e sem DM2. Foram aplicados quatro testes provocativos propostos por Ewing et al., 1985, sendo um modificado. A coleta da VFC de repouso foi realizada por 20 minutos consecutivos, em decúbito dorsal, foram selecionados 256 pontos para o cálculo dos índices temporais, espectrais e simbólicos. Os indivíduos realizaram contração isométrica voluntária durante um minuto com intensidades de 10, 20, 30, 40 e 50% da carga máxima, sendo utilizados os índices parassimpáticos RMSSD, SD1 e a FC para análise. Resultados: As respostas dos testes autonômicos, os índices lineares e simbólicos da VFC de repouso e os obtidos durante o exercício foram similares (p-valor > 0,05), também não foi encontrada associação da VFC de repouso com os testes aplicados a os ajustes parassimpáticos do exercício. Conclusão: Não foram evidenciadas diferenças entre os grupos na modulação de repouso, nas respostas aos testes autonômicos e nos ajuste parassimpáticos e da FC no exercício, bem como, qualquer associação significativa entre as variáveis estudadas.