Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Ana Beatriz Soares de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-03122020-212756/
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Resumo: |
Diante da crise nas disciplinas de crítica quanto de história da arte, devido a suas limitações eurocêntricas, apontado por Danto e Belting, a pesquisa a seguir busca promover uma leitura ética e estética de arte contemporânea africana e afrodescendente, a partir de ferramentas desenvolvidas ao longo do processo de pesquisa com artistas, curadoras e comunidades de matriz africana. O método de pesquisa abordado aplica a análise de cenas de valor, proposto por Denise Ferreira da Silva, onde se evita a separabilidade e a sequencialidade, visto sua função na racionalidade ocidental quanto à minimização dos efeitos da escravidão. Assim como se elege a abordagem de campo a partir da epistemologia feminista negra proposta por Patricia Hill Collins. A pesquisa voltou-se para as produções contemporâneas de Mimi Cherono, Ana Beatriz Almeida, Amara Smith, Edite Conceição, Nancy de Souza e Gabi Ngocobo. Foi possível perceber durante a análise, um movimento frequente onde a articulação de lógicas baseadas na ancestralidade e na resistência a necropolítica promove um movimento de restituição de uma humanidade plena desconhecida pela racionalidade ocidental. A esse movimento, análogo ao observado na Irmandade da Boa Morte, chamo de contra-necropolítica. |