Esculpir o tempo: arte, educação e ancestralidade entre os Fons, os Iorubás e os Tchokwes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Boaro, Júlio César
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30092013-161541/
Resumo: Esta dissertação aponta para um caminho cuja trajetória é a busca e o entendimento da complexidade da arte e da cultura africana, especialmente da África subsaariana e, dessa forma, contribuir para uma reflexão sobre a formação da cultura brasileira nos seus modos de ser e de pensar, através das características atribuídas aos descendentes de africanos que para o Brasil foram trazidos na condição de escravos. Nosso ponto de partida é a religiosidade de matriz africana reinventada no Brasil, e o motivo pelo qual a escolhemos como base, sem nos aprofundarmos em seus significados, é que ela guarda, mesmo que recriados, traços importantes da linguagem e de um modo de ser que refletem uma maneira muito peculiar característica dos habitantes daquele continente. Aportando nossos estudos no citado território, especialmente nos sítios dos iorubás (Nigéria, principalmente), dos fons (Benim) e dos tchokwes (Angola e Congo), utilizamos a arte não somente como uma maneira de expressão da cultura, mas também apresentando a produção escultórica como uma forma de dialogar com a mitologia. História, arte, mitologia, ancestralidade, poesia e educação africana estão presentes nesta pesquisa que também visa contribuir com as Leis 10639/03 e 11.645/08, de ensino de história e culturas africanas e afro-brasileiras nas salas de aula.