Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Batista, Júlio Neto Souto |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-06112024-095343/
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Resumo: |
Investigar o uso dos serviços odontológicos de usuários de próteses dentárias, e o atendimento de procedimentos na área de prótese por cirurgiões dentistas, durante o período de isolamento social da pandemia, e avaliar a influência da pandemia e do medo em relação à COVID-19 na saúde bucal dos pacientes. O estudo foi conduzido de forma online, por meio da veiculação de um questionário elaborado no Google Forms, nas redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp. Foram convidados para participar da pesquisa brasileiros usuários de próteses dentárias, parciais ou totais, removíveis ou fixas, convencionais e/ou implantossuportadas (n=392) e cirurgiões-dentistas em atividade no Brasil (n=384). Os participantes usuários de próteses dentárias foram avaliados quanto: acesso aos serviços odontológicos durante a pandemia; qualidade de vida relacionada à saúde bucal pela versão brasileira do questionário Oral Health Impact Profile for Edentulous (OHIP-edent); medo relacionado ao COVID-19 pela versão brasileira do Fear of COVID-19 (FCV-19); e as necessidades enfrentadas relacionadas à prótese dentária, durante a quarentena. Os cirurgiões-dentistas foram avaliados por um questionário elaborado para investigar e avaliar os problemas relacionados à prótese dentária e saúde bucal dos pacientes atendidos nos consultórios. O período de coleta dos questionários foi entre agosto de 2022 e março de 2023. Foram realizadas análises estatísticas descritivas por distribuição de frequência (%) das variáveis coletadas e construídos modelos de regressão linear geral para verificar as variáveis preditoras associadas aos desfechos, considerando o valor de significância de p<0,05. Foram considerados como desfechos as variáveis: escore total do OHIP e os respectivos domínios do instrumento, e o escore total do medo. As análises foram realizadas no programa SAS versão 9.4. De modo geral, os usuários de próteses relataram boa saúde bucal e não demonstraram influência da pandemia na saúde bucal. A análise de regressão revelou que pessoas mais idosas apresentam baixa qualidade de vida, e pessoas com níveis maiores de escolaridade estão relacionados com melhor qualidade de vida (p<0,001); níveis maiores de dor com baixa qualidade de vida e com percepção negativa de saúde bucal. Houve correlação positiva fraca entre o medo pela COVID-19 e os domínios de qualidade de vida (coeficientes de correlação entre 0,20 e 0,23), Apesar das medidas de restrição durante a pandemia, boa parte dos cirurgiões-dentistas (44,09%) manteve os atendimentos, porém com fluxo reduzido, e os procedimentos mais buscados neste período foram causados por dor (56,95%). Conclui-se por meio deste estudo que, aparentemente, o isolamento social não afetou completamente o acesso aos serviços odontológicos para a amostra avaliada e que indivíduos com os piores desfechos para a qualidade de vida relacionada à saúde bucal, idosos, e com queixa de dor, apresentavam relação com maior nível de medo pela COVID-19. |
