“Essa é a minha chance”: experiências escolares de estudantes de uma turma de progressão continuada na cidade de Dois Irmãos/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Weisheimer, Marina Fagundes
Orientador(a): Silva, Rodrigo Manoel Dias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9817
Resumo: A Dissertação objetiva compreender as experiências escolares dos estudantes matriculados em uma turma de progressão continuada (8º/9º ano) na cidade de Dois Irmãos (RS). A progressão continuada é uma temática bastante estudada. Contudo, a partir de uma revisão da literatura percebeu-se uma lacuna. As principais metodologias utilizadas nas pesquisas desse âmbito ouviam apenas professores e gestores. Com isso, buscou-se escutar estudantes e compreender as suas experiências escolares. Para atingir o objetivo, foram mobilizadas duas ferramentas metodológicas. Em um primeiro momento, foi realizada uma análise documental, baseada em Cellard (2008). Para a análise foram selecionados quatro documentos norteadores da educação do município de Dois Irmãos, com o intuito de entender como esses documentos orientavam as práticas desenvolvidas dentro das turmas de progressão. Em um segundo momento, realizou-se entrevistas compreensivas fundamentadas a partir de Kaufmann (2013). Os participantes da pesquisa foram quatro estudantes, uma Pedagoga e uma professora da escola escolhida para compor o corpus analítico. Para o desenvolvimento das análises surgiram quatro categorias: a) “Essa é a minha chance”; b) “As pessoas sabem que somos diferentes”; c) “Eu sou um aluno mediano”; d) Aulas remotas: “A pandemia também contribuiu muito para que eles não conseguissem”. A partir disso, concluiu-se que as experiências dos estudantes matriculados na turma de progressão se mostraram ora baseadas em práticas excludentes, ora baseadas no individualismo e na culpabilização dos estudantes pelo seu próprio percurso escolar.