Consumo de frutas e vegetais por pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e sua relação com o status da doença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Amaral, Vinícius Araújo
Orientador(a): Zaffari, Denise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9308
Resumo: A ingestão de frutas e vegetais tem sido relacionada à melhora da função pulmonar em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Até o momento, não se encontra na literatura trabalhos suficientes que demonstremuma associação do padrão alimentar com o estadiamento da doença,proposto pelo protocolo da Global Initiative for ChronicObstructiveLungDisease – GOLD.Este estudo, observacional e transversal, avaliou a associação entre a ingestão de frutas e vegetais e o estadiamento da doença. Foram avaliados 32 pacientes, de ambos os sexos, com idadesentre 55 e 93 anos e submetidos à avaliação clínica conforme o protocolo GOLD. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com a maior frequência de sintomas (A/C e B/D) e responderam um Questionário de Frequência Alimentar. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o consumo de frutas em relação ao estadiamento da doença em ambos os grupos (p = 0,920 e p = 0,562).O mesmo resultado foi encontrado em relação ao consumo de vegetais (p = 0,064 e p = 0,483). Os resultados sinalizaram uma tendência dos pacientes em estadiamento B/D (apresentam mais sintomas), consumirem menos vegetais, quando comparados com aqueles em estadiamento A/C (apresentam menos sintomas), (p=0,064). O resultado deste estudo não mostrou associação significativa entre a frequência e a quantidade de consumo de frutas e vegetais com o estadiamento da doença.