Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Beatriz Cordeiro |
Orientador(a): |
Koifman, Sergio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5429
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Resumo: |
O consumo insuficiente de frutas e vegetais é um dos principais fatores de risco para doenças crônicas que, por sua vez, representam cerca de 70% dos gastos com atenção à saúde no Brasil. A OMS recomenda que o consumo mínimo diário de frutas e vegetais seja de 400 g/dia ou 6 a 7% das calorias totais diárias. No Brasil, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002-2003 apontam que o consumo desses alimentos no país corresponde a apenas 2 a 3% do consumo energético diário, indicando que apenas 132g de frutas e vegetais são consumidas diariamente pelos brasileiros. É relatado que alguns fatores socioeconômicos, demográficos e comportamentais possuem relação como o consumo de frutas e vegetais, como o avançar da idade, o maior nível de escolaridade, maior renda, tabagismo e consumo de gorduras. Nesta Dissertação, são apresentados dois artigos que abordam o consumo de frutas e vegetais em capitais brasileiras analisadas pelo Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Agravos não Transmissíveis. O primeiro artigo avalia a freqüência e a distribuição desse consumo entre as capitais analisadas pelo Inquérito e o segundo artigo analisa a relação entre o consumo desses alimentos e variáveis socioeconômicas, demográficas, comportamentais e de antropometria, considerando o conjunto das capitais observadas. Dentre os principais resultados, merecem destaque as menores prevalências de consumo adequado nas capitais localizadas nas Regiões Norte e Nordeste e o consumo mais elevado entre mulheres, grupos nas faixas etárias mais elevadas, maior escolaridade e renda. Dessa maneira, os achados desta Dissertação apontam para a necessidade de intervenção na população brasileira, com ênfase e grupos específicos, com o objetivo de promover o consumo de frutas e vegetais no país. As ações de segurança alimentar e nutricional para a promoção do acesso a esses alimentos devem ser priorizadas, sobretudo nas camadas de menor nível socioeconômico, conjuntamente com ações educativas focadas nos públicos mais jovens, visando a conscientização sobre a qualidade nutricional de suas refeições. |