Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Espanhol, Bruno Kops |
Orientador(a): |
Massuquetti, Angélica |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12614
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Resumo: |
A saída do Reino Unido da União Europeia causou o advento do debate sobre a globalização e até onde este processo de integração pode avançar. Nos últimos anos, diversos eventos, como a guerra comercial entre Estados Unidos da América e China, a saída do Reino Unido da União Europeia, a pandemia de Covid-19 e até mesmo a recente guerra da Ucrânia, fizeram-nos questionar até que ponto estamos dispostos a avançar com processos de integração e globalização. Neste contexto, este trabalho propõe a simulação de uma nova saída da União Europeia, através do aumento das barreiras não tarifárias entre os países envolvidos, a fim de analisar os possíveis efeitos nos países e regiões envolvidos em termos econômicos: produção, bem-estar e comércio internacional. Utilizando o modelo de equilíbrio geral computável (GTAP 10), são simuladas cinco possibilidades de saída da União Europeia: Polônia, Cooperação Nórdica, Itália, Grécia e Holanda. Nos cenários propostos, as regiões envolvidas na desintegração regional tendem a ter perda de bem-estar, em especial pela piora dos termos de troca e eficiência tecnológica, causado pela redução ao acesso às importações dos países membros da União Europeia. Ocorre uma diminuição do comércio internacional e um aumento de produção local, com foco na produção daquilo que cada região tem vantagem competitiva. Os países mais afetados negativamente pela desintegração tendem a ser aqueles que a economia tem mais dependência do comércio internacional. Não obstante, os países de fora do bloco europeu tendem a ter aumentos de bem-estar, causados por melhora de termos de troca pela equalização de condições com o país que sai da União Europeia. |