Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Carla Mendonça Suello da |
Orientador(a): |
Reis, Magnus dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9762
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Resumo: |
Com as reduções tarifárias ocorridas nas últimas décadas, as barreiras não tarifárias (BNT) passaram a desempenhar um papel importantíssimo no comércio internacional e têm recebido mais atenção por parte das instituições e formuladores de política comercial. A União Europeia tem utilizado com frequência este instrumento de política comercial, especialmente em produtos agrícolas, bens que a América Latina é competitiva. Nesse sentido, este trabalho analisa o impacto das barreiras não tarifárias sobre as importações da União Europeia de produtos agrícolas exportados pela América Latina, nível de 6 dígitos do Sistema Harmonizado (SH6), no período de 2010 a 2018. Para isso, o modelo gravitacional foi estimado por meio da Pseudo Máxima Verossimilhança de Poisson e três efeitos. Encontrou-se que as BNT que entraram em vigor entre 2010 e 2018, em média, reduziram as exportações da América Latina de produtos agrícolas em 62,2%. Contudo, a restrição imposta pelas barreiras não tarifárias às exportações brasileiras é superior à média imposta aos demais países da América Latina. Além disso, as barreiras tarifárias e não tarifárias têm efeitos assimétricos entre os capítulos do sistema harmonizado. Esses resultados são robustos, uma vez que eles não estão condicionados à especificação do modelo ou inferência realizada. |