Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Babo, Thiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-10062015-153001/
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Resumo: |
A Dinamarca possui, sem dúvida alguma, uma das políticas mais excepcionais em relação à Europa integrada. Desde os primórdios da integração europeia, no início dos anos 50, o país demonstrou um forte ceticismo e, para alguns, um forte receio com a ideia de uma Europa unida. Mesmo após sua incorporação à Comunidade Europeia, no início dos anos 70, a Dinamarca se posicionou como membro de uma outra comunidade, a nórdica, e que, dessa forma, seu papel na Comunidade Europeia consistia em criar uma ponte entre estas duas comunidades. Era de comum entendimento entre as elites do país, bem como por grande parte da sociedade civil, que a integração europeia representava valores típicos da Europa continental que, por sua vez, conflitavam com os valores nórdicos. O excepcionalismo dinamarquês manteve-se mesmo após o término da Guerra Fria, quando, em 1993, o Governo do país compreendeu, em seu Livro Branco, que a União Europeia seria o principal fórum internacional para a promoção dos valores e interesses da Dinamarca, mas devido a uma recusa popular em aceitar o Tratado que Estabelecia a União Europeia, o país estipulou a existência de quatro ressalvas formais os opt-outs às políticas europeias, entre aquelas mais sensíveis à soberania nacional. Inúmeras hipóteses foram levantadas na tentativa de compreender tal peculiaridade, entre estas, destacamos a existência de uma percepção mantida tanto pela elite política do país, como por parte da sociedade civil, de uma alternativa nórdica à Europa. Dessa forma, a relutância dinamarquesa com o processo europeu de integração poderia ser compreendido pelo desejo do país em se inserir em um outro processo de integração, somente entre os países nórdicos. Tendo em vista tal entendimento, esta pesquisa, através de uma abordagem sociológico-histórica, tem por objetivo compreender em que medida a percepção de uma alternativa nórdica à Europa impactou na construção do, então chamado, dilema de integração dinamarquês, ou seja, desta posição relutante desenvolvida pelo país em relação à Comunidade Europeia / União Europeia. Para colaborar, iremos analisar a questão nórdica no desenvolvimento da política externa e de segurança da Dinamarca. Argumentaremos que embora nem sempre tenha sido apresentado como uma alternativa real, a questão nórdica demonstra-se de extrema importância para compreender a posição dinamarquesa na Europa. |