Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Alvares, Joana |
Orientador(a): |
Benetti, Sílvia Pereira da Cruz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Escola de Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10249
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Resumo: |
Este trabalho objetivou comparar representações mentais, modelos internos de funcionamento em crianças vítimas e não vítimas de maus-tratos, considerando as representações de apego e de self em cada grupo, bem como apresentar o instrumento MSSB como recurso de acesso às representações internas das crianças, analisando suas propriedades psicométricas iniciais. Com a internalização das experiências iniciais e do vínculo entre criança-cuidador, modelos internos de funcionamento se desenvolvem. Esses modelos podem ser compreendidos como habilidade de representação mental, que abrange percepções infantis sobre o ambiente, de si mesmas e dos outros. Amostra composta por 90 (noventa) crianças de 6 (seis) a 10 (dez) anos (M=8,0; DP=1,8), sendo 30 (trinta) acolhidas institucionalmente e vítimas de maus-tratos e 60 (sessenta) não vítimas. Os instrumentos utilizados foram o SDQ e MSSB. Foram empregadas estatísticas descritivas, testes Mann-Whithney e ANOVA para comparação entre os grupos. Com relação aos índices do SDQ, as crianças maltratadas apresentaram classificações limítrofes (n=14, 46,7%) e anormais (n=16, 53,3%), enquanto as não maltratadas foram classificadas em nível normal (n=60, 100%). As representações mentais das crianças maltratadas demonstraram percepções e narrativas de cunho mais negativo quando comparadas às não maltratadas. Indicando que crianças vítimas de maus-tratos têm tendência maior a desenvolver modelos internos de funcionamento mais negativos do que as não vítimas, bem como representações de apego menos sensíveis a suas necessidades (M=0,62; DP=1,16) e representações de si mesmas negativas ou grandiosas (M=0,29; DP=1,29). Salienta-se que novos estudos sejam desenvolvidos, bem como ações preventivas para melhor avaliação de tais casos, além de apresentar o MSSB como útil recurso e ferramenta para trabalho clínico e científico. |