Trajetórias escolares na educação de jovens e adultos: Singularidades em contextos plurais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferrari, Greicimara Vogt
Orientador(a): Fischer, Beatriz Terezinha Daudt
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4144
Resumo: A Educação de Pessoas Jovens e Adultas constitui o foco central deste estudo, que tem como objetivo identificar possíveis relações entre (des)continuidades nas trajetórias escolares de estudantes do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) e implicações de contexto. O estudo apresenta um mapeamento das Políticas e Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) a nível nacional e estadual (1988 e 2012); incluindo rupturas nas respectivas Políticas. Identifica principais motivos da (des)continuidade nos estudos de um grupo de estudantes do PROEJA do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Câmpus Bento Gonçalves. A História oral foi concebida como aporte metodológico, caracterizando-se através de entrevistas com seis sujeitos, que se disponibilizaram a participar da pesquisa. Entre os teóricos que subsidiaram a análise, destacam-se referenciais de Lahire, Arroyo e Freire. Os dados analisados permitem afirmar que tanto as rupturas quanto as retomadas na escolarização ocorrem especialmente a partir de combinações de fatores, e que estes, mesmo sendo visualizados de forma singular nas biografias, acabam entrelaçando-se em alguns momentos devido a fatores comuns, denominados neste estudo como contextos plurais. É possível citar as questões de sustento financeiro e, por decorrência, as exigências de trabalho como um dos motivos para abandono e/ou retomada de estudos, visualizado em diferentes entrevistas desta pesquisa.