Curandeiras e bruxas: práticas de feitiçaria e a subversão da ordem social no estado do Grão-Pará (1763-1769)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Suris, Andreia
Orientador(a): Vendrame, Maíra Ines
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/13249
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo investigar as práticas de feitiçaria (práticas de cura, adivinhação e encantamentos amorosos) que envolviam a participação de mulheres, no Grão-Pará do século XVIII. Analisa se essas práticas podem ser compreendidas como uma forma de resistência e subversão da ordem social normatizadora e patriarcal em que essas mulheres estavam inseridas. Utiliza como fonte histórica principal o Livro de Denunciações e Confissões daquela que foi considerada a última visitação do Santo Ofício na América Portuguesa, ocorrida na capitania do Grão-Pará (1763 - 1769), especificamente as denúncias e confissões de práticas mágico-religiosas. Também foram realizados dois estudos de casos que se destacaram durante a pesquisa, sobre a indígena Sabina e sobre Luduvina Ferreira, duas renomadas curandeiras da sociedade paraense na época da visitação que foram processadas pela Inquisição portuguesa.