Um campo de concentração brasileiro : marcas enunciativas do mal-estar e da violência nas instâncias formal e diegética de Cidade de Deus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Dias, Ana Paula Penkala
Orientador(a): Rossini, Miriam de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação
Departamento: Escola da Indústria Criativa
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2606
Resumo: A violência é um dos aspectos mais apontados quando se trata do cinema brasileiro atual. Cidade de Deus é, dentro desse universo de discursos violentos e sobre a violência, um dos filmes nacionais mais desconfortáveis da atualidade, não apenas porque fala de um mundo de criminalidade, pobreza e exclusão, mas por mostrar histórias reais. Se não reais no sentido estrito, daquilo que de fato aconteceu; reais porque acontecem todos os dias nas grandes cidades deste País. Esta investigação aponta, já de início, dois tipos de enunciação em Cidade de Deus, permeadas pela violência e pela representação da alteridade: a estética publicitária e o discurso documental. A pesquisa apresentada aqui é o resultado de um trabalho que pretendeu lançar um filete de entendimento a respeito de como esse filme é construído de modo a causar-nos tanto desconforto; como pode a diegese e a forma desse filme, articuladas, provocar a sensação de mal-estar que pairou sobre as platéias do Brasil e do mundo quando Cidade de Deus foi exibid