Inclusão escolar na região Noroeste colonial do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Castaman, Ana Sara
Orientador(a): Lopes, Maura Corcini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2999
Resumo: A presente tese apresenta um estudo sobre a Educação Inclusiva vista nos PPPs escolares (2000-2002) da região noroeste colonial do RS. O estudo tem como objetivo principal mostrar como a inclusão escolar foi sendo constituída nas políticas nacionais e nos documentos escolares, movimentando práticas, nas quais podemos verificar a governamentalidade operando sob o conceito de normalização. Para empreender tal pesquisa, tomou-se, como material de análise, o conjunto de políticas educacionais na perspectiva inclusiva, produzidas nos últimos anos no Brasil e, ainda, vinte projetos político-pedagógicos de escolas que se autodeclaram como sendo “inclusivas”. A tese utiliza como ferramentas analíticas, os conceitos de governamentalidade e normalização, pensados a partir das teorizações foucaultianas. Nas análises, ficou evidente que a inclusão escolar na Contemporaneidade, vista nas políticas de inclusão nacionais e internacionais, embora balizada por Declarações mundiais, se deu sob o domínio dos saberes que compõem a educação especial – com ênfase na normalização dos sujeitos tidos como com deficiência (ou anormais). Ainda, verifica-se que os vinte PPPs das escolas que se autodeclaram como sendo inclusivas, mesmo sob o domínio da educação especial, essas escolas, no início da década de 2000, já mostrava m via pedagogia de projetos ou por projetos (arborização, horta, esportes...), um outro entendimento mais alargado de inclusão. Elas já apresentavam algum as condições de possibilidade para que a inclusão fosse tomada de forma articulada com o conjunto da população (educação inclusiva). Isso significa que já havia movimentos que mostravam uma preocupação com a formação dos alunos para o trabalho, para a permanência e atualização da vida no campo, enfim, ações da escola na formação de um tipo de capital não centrado na produção ou nas forças de trabalho, mas no humano e nas suas condições de participação dentro de uma rede de inclusão.