Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Eliana da Costa Pereira de |
Orientador(a): |
Lopes, Maura Corcini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3544
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Resumo: |
A presente Tese, a partir das teorizações de Michel Foucault, busca empreender uma análise de inspiração genealógica sobre as práticas operadas pela escola, compreendida como maquinaria de normalização a serviço do Estado para a produção de subjetividades inclusivas. Para tanto, operando com as conceituações de governamentalidade, normalização e subjetivação, faz uma análise de dois grupos de materiais: um primeiro constituído pelo conjunto de políticas educacionais na perspectiva inclusiva, produzidas nos últimos anos no Brasil, e um segundo composto por registros de práticas escolares arquivados no acervo de uma escola pública estadual. Da análise empreendida, foi possível compreender a inclusão como um imperativo da atual racionalidade política que encontra na aliança com a escola possibilidades de produção de subjetividades adequadas ao modo de vida da sociedade contemporânea, gestada pela governamentalidade neoliberal. Tais subjetividades são produzidas, entre outras instâncias, pela escola, a partir do deslocamento das ações disciplinares, quando se vê o exercício da subjetivação focado na disciplina e nas relações de saber poder, para as ações de seguridade, quando é possível perceber a emergência de uma subjetivação focada também no sujeito e na sua capacidade de autogestão, auto investimento, autoanálise, etc. De um tipo específico de sujeito, produzido em uma lógica moderna, subjetivado à passividade, à obediência e ao disciplinamento, passa se a precisar de um tipo de sujeito criativo, ativo, empreendedor, produzido na lógica contemporânea. Nesse sentido, toma se tal deslocamento como condição de possibilidade para a produção de subjetividades inclusivas que, pelas práticas escolares, deverão aprender como se autogestar, cada vez mais e melhor, desenvolvendo condições de inclusão e permanência no jogo econômico do neoliberalismo. Considerando que, por uma questão de seguridade, todos devem participar das tramas da economia, a preocupação com o outro, naturalizada como uma questão de princípios morais, passa a ser compreendida como uma questão de investimento do sujeito em si mesmo. Uma vez que todos tenham desenvolvido condições de inclusão (e permanência) nas tramas econômicas do neoliberalismo, a operação da seguridade, pela aliança entre Estado e escola, terá conquistado seus objetivos. |