Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lazzaretti, Luisa Lauermann |
Orientador(a): |
Carvalho, Délton Winter de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Direito
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Departamento: |
Escola de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12158
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Resumo: |
A litigância climática é um movimento ainda recente no Brasil. Entretanto, verifica-se um aumento na repercussão desse fenômeno, especialmente após 2020, em que houve um crescimento considerável no número de processos levados à apreciação pelo judiciário. Considerando o desafio desse fenômeno no contexto nacional, o objetivo geral desse trabalho é verificar o perfil desses novos litígios climáticos nacionais, as repercussões e os desafios que essas ações já trouxeram ou representarão para o Brasil. A hipótese é: a litigância climática será uma estratégia positiva para uma governança climática brasileira mais eficaz e terá um caráter pedagógico ao estimular o debate entre os diversos atores nacionais, principalmente da sociedade civil, consistindo em um movimento de litigância estratégica. Ademais, considerando o Direito brasileiro, acredita-se que existirão algumas questões sensíveis como o direito processual e a matéria científica complexa, repercutindo na Separação de Poderes, Responsabilidade Civil, Nexo de Causalidade entre outros. Por isso, esse trabalho tem o escopo de observar de que forma esse movimento está ocorrendo no poder judiciário brasileiro, especificamente após o ano de 2019 em que foram protocoladas as primeiras ações climáticas propriamente ditas. Para isso, utilizou-se o método dedutivo em que se partiu do estudo do geral para o particular. Assim, inicialmente, analisou-se a Teoria Geral do Direito das Mudanças Climática e da litigância climática para, então, realizar a análise dos casos climáticos brasileiros levados ao judiciário após o ano de 2019. Além disso, realizou-se a análise documental e exploratória em dois importantes sites que catalogam as lides climáticas da jurisdição brasileira. Para a análise dos litígios climáticos do Brasil, empregar-se-á procedimento da pesquisa empírica por meio do estudo de caso. Em suma, a litigância climática nacional tem se mostrado um espaço para a discussão entre os diferentes atores interessados e com alguns avanços tal qual o reconhecimento do clima como um bem jurídico autônomo que necessita da tutela jurisdicional. Ademais, observouse a formação de um Direito das Mudanças Climáticas com material doutrinário e espera-se que haja a consolidação de jurisprudência especializada. |