Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Amanda Saldanha |
Orientador(a): |
Schulz, Uwe Horst |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia
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Departamento: |
Escola Politécnica
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3771
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Resumo: |
O conceito de rio continuo (RCC) afirma que ocorrem alterações das características físicas e químicas ao longo do gradiente longitudinal de arroios, o que induz ao acréscimo de espécies de diferentes hábitos alimentares. Neste sentido o objetivo deste estudo é a caracterização trófica de espécies de peixes de cabeceira de arroios subtropicais e a identificação do fluxo de energia entre macroinvertebrados e peixes. Espera-se que a biomassa de peixes detritívoros aumente conforme o gradiente longitudinal, devido ao aumento da produção primaria neste sentido. O estudo foi desenvolvido em 32 sítios de 1ª a 4ª ordem pertencentes a oito microbacias da Bacia do Rio dos Sinos. As coletas de ictiofauna foram realizadas utilizando pesca elétrica em uma área de 100m2. Macroinvertebrados foram coletados com amostrador Surber, para avaliar a disponibilidade de recurso e biomassa de consumidores primários. A riqueza e a diversidade da comunidade íctica foram calculadas. Foi avaliada a dieta das espécies de peixes mais abundantes e calculados os índices de importância relativa e de amplitude de nicho. Para verificar a transferência de energia entre consumidores primários e secundários foi quantificada a biomassa seca de peixes e macroinvertebrados. Os resultados demonstram que a diversidade, a riqueza e a biomassa aumentaram conforme o gradiente longitudinal que arroios de cabeceira, corroborando as previsões do RCC. Também constatou-se que a comunidade íctica é composta por duas guildas alimentares (insetívoros e detritívoros). Estes últimos, por sua vez, elevaram a biomassa íctica e estabeleceram duas vias de fluxo de energia atuando como consumidores primários e secundários. |