DISTRIBUIÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DAS ASSEMBLEIAS DE PEIXES UTILIZANDO DESCRITORES FUNCIONAIS (GUILDAS TRÓFICAS E CLASSE DE COMPRIMENTO) NO RIO VERÍSSIMO, BACIA DO PARANÁ, GOIÁS, BRASIL CENTRAL.
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR PUC Goiás Ecologia e Produção Sustentável |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2532 |
Resumo: | O objetivo principal deste estudo foi testar se as assembleias de peixes ao longo do rio Veríssimo variavam espacialmente e temporalmente em relação aos descritores funcionais guilda trófica e classes de tamanho. Em quatro trechos do rio, coletamos as espécies trimestralmente entre Abril/2008 e Junho/2009 utilizando cinco armadilhas (minnow-traps) e quatro sessões com rede de emalhar. Selecionamos dezesseis espécies para as análises, as quais estavam presentes em todos os pontos amostrais. Construímos uma matriz de dados para cada descritor funcional considerando os dados de abundância relativa (%). Para cada matriz conduzimos uma análise não-paramétrica (Kruskal-Wallis) seguida de uma análise post hoc (múltiplas análises) com o objetivo de verificar se há diferenças entre os quatro trechos amostrados. Realizamos uma análise de correlação de Spearman entre cada matriz e a largura do rio e, em seguida, uma Análise de Componentes Principais (em inglês PCA) com cada matriz para verificar se os pontos amostrados poderiam ser ordenados pelos descritores funcionais. As análises acima descritas foram feitas no programa Statistica 7. Testamos a sincronia temporal dos descritores funcionais usando cada matriz em uma análise de co-inércia múltipla (ACOM). Estas análises foram feitas no programa ADE-4. As diferenças entre os quatro pontos de amostragem foram maior do que o esperado ao acaso para guilda trófica e classes de tamanho (em ambos os casos p<0,001). Nossa análise post hoc indicou diferenças maiores do que o esperado entre os pontos amostrais P3 e P4 para guilda trófica (p <0,01) e classes de tamanho (p<0,001), entretanto, elas não estavam correlacionadas com a largura do rio. A PCA indicou que os peixes onívoros (30%) e da classe de tamanho A (71,22%) estavam mais associados ao ponto P4, enquanto os peixes iliófagos (56,17%) e da classe de tamanho B (53,64%) com o ponto P2. Os resultados da ACOM demonstraram os pontos P2 (COS2 = 6,425 e 01; COV2 = 4,654 e + 00; RV = 0,82) e P3 (COS2 = 8,156 e - 01; COV2 = 3,186 e + 00; RV = 0,87) possuem um padrão de variação temporal similar ao que seria esperado para guilda trófica. Para as classes de tamanho os pontos P3 (RV = 0,82) e P4 (RV = 0,81) apresentam uma melhor sincronia. A partir da quinta coleta (Janeiro), percebemos mudanças na sincronia dos descritores funcionais. Os padrões espaciais e temporais de distribuição das assembleias de peixes no rio Veríssimo parecem refletir a sazonalidade e o habito migratório da espécie Steindachnerina insculpta. |