Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Eduardo Silveira de |
Orientador(a): |
Brittos, Valério Cruz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3546
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Resumo: |
Tomando como referência a Economia Política da Comunicação e utilizando-se do materialismo histórico-dialético como instrumento de reflexão teórico-prático, a presente pesquisa analisa de que forma a comunicação alternativa pode contribuir para a construção de espaços democráticos, com atuação de atores sociais contra-hegemônicos. Nessa direção, procura-se, com este estudo, não apenas acompanhar, mas, acima de tudo, questionar o papel da atuação sindical no campo da comunicação. Não no sentido de contrapô-la, mas retomando a sua trajetória e, desta forma, aproximando-a das experiências audiovisuais contemporâneas. Deste modo, antes de abordar propriamente o espaço de disputa do alternativo, em meio à operacionalização da mídia sindical, é traçado o panorama histórico da televisão brasileira, atualizando o processo de apropriação dos recursos de áudio e vídeo pelos operários metalúrgicos do ABC. Ao observar as especificidades do padrão tecno-estético alternativo percebe-se que, embora ainda de forma muito incipiente, a contra-hegemonia manifesta-se no bojo produtivo da TV dos Trabalhadores (TVT), sobretudo se comparada ao restante das configurações estético-produtivas provenientes desta emissora. Os processos midiáticos decorrentes de tal prática operacional estão inseridos no contexto das mídias digitais, cuja alteração nas relações de produção afeta diretamente o conjunto das relações sociais e, conseqüentemente, o resultado final dos conteúdos. Evidencia-se, portanto, a dificuldade de ruptura com o modelo hegemônico, mesmo em um canal de televisão mantido por uma organização sindical com passado marcante no período de redemocratização do Brasil. |