Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amâncio, Michel Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/237402
|
Resumo: |
Esta pesquisa qualitativa propõe uma análise exploratória sobre o ecossistema de comunicadores marxistas brasileiros que atuam nas redes sociais digitais, a partir do questionamento sobre como se dá esse trabalho de comunicação política. Como base teórica, recorre-se às definições de contra-hegemonia e mídia radical na disputa pela comunicação; ao lugar das identidades midiatizadas no trabalho de comunicação marxista; às possibilidades na articulação política em rede; e à categorização da ação empreendida pelos comunicadores. Como objetivo geral, este trabalho busca investigar, em perspectiva dialética, a expansão de comunicadores marxistas no Brasil no contexto sócio-histórico recente, como parte de um processo mais amplo de organização política radicalizada, a fim de contribuir com os estudos sobre comunicação contra-hegemônica. A metodologia empreendida recorre à hermenêutica de profundidade de John. B. Thompson (2011), aliada à técnica de entrevistas em profundidade realizadas com quatro comunicadores marxistas selecionados: Danilo Lima Carreiro, Gustavo Nassar Gaiofato, João Rafael Chió Serra Carvalho e Jones Manoel da Silva. A partir das entrevistas realizadas, apresentam-se como resultados de pesquisa apontamentos que passam pela problemática do financiamento do trabalho de comunicação marxista nas redes e suas limitações em termos de autonomia financeira. Também é apresentada na seção o tópico da periodicidade e frequência do trabalho comunicativo, em que a necessidade de adaptação constante às exigências das plataformas impacta no objetivo de se fazer presente em diversos espaços digitais, demandando uma maior otimização do trabalho desempenhado. Os resultados ainda trazem os aspectos de uma diversidade temática almejada pelos comunicadores, como forma de dinamizar o conteúdo político pautado, e a relação entre esses atores e suas audiências, partindo de diferentes modos de identificação de públicos a depender dos objetivos do comunicador e da plataforma utilizada. As considerações finais exploram a recorrência dos conflitos e rupturas entre comunicadores marxistas, bem como a transformação do perfil do ecossistema de comunicadores ao longo do tempo por meio de novas linguagens, domínios técnicos e capacidades organizativas do trabalho de comunicação nas redes sociais digitais. |