Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Priscila Ledermann |
Orientador(a): |
Fonseca, Marcelo Jacques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8986
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Resumo: |
Gênero é uma construção social, que distingue e atribui significados ao indivíduo como homem ou mulher. Questões de gênero são definidas por aspectos biológicos e sociais e se configuram culturalmente, de distintos modos, em diferentes períodos históricos. Partindo da premissa de que a construção social de gênero é influenciada não só pela educação familiar, mas também pela escola e pela mídia, avaliou-se nesse estudo os reflexos desses agentes de socialização nas decisões de consumo, campo de reprodução social, reconhecido por demarcar camadas sociais e gerar distinção entre indivíduos e grupos na sociedade. Nesse ambiente complexo e bastante comentado nos últimos anos o estudo objetivou compreender de que forma os pais com filhos de até 12 anos vêm lidando com as questões de gênero e os consequentes reflexos nas práticas de consumo. O método aplicado foi de natureza qualitativa, caráter exploratório e abordagem interpretativista. Como técnica de coleta de dados, foram utilizadas a entrevista qualitativa através da coleta de campo. Os resultados indicam que, apesar do discurso de aceitação da diversidade experimentado pelos pais, o tema ainda é tratado com bastante resistência pelas famílias, que tendem a reproduzir modelos de comportamento dentro dos padrões heteronormativos e a replicá-los nas práticas de consumo. Também pode-se avaliar que existe uma grande resistência em relação aos conteúdos midiáticos e que somente conteúdos pré-aprovados são liberados. No que tange às práticas de consumo, o estudo mostrou que não é dado às crianças o direito de escolha, ficando os pais responsáveis por determinar quais brinquedos e roupas serão adquiridos. |