Reinventando gêneros: uma cartografia da cena performativa-política de Fortaleza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Farias Junior, Manoel Moacir Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-12062019-100119/
Resumo: Este estudo busca analisar alguns trabalhos da cena contemporânea de Fortaleza, que discutem de algum modo as questões de gênero e reconfiguram seus padrões de representação. O foco da pesquisa é o que chamaremos de cena performativa-política, com suporte teórico dos estudos do teatro contemporâneo e da performance, da teoria queer e da filosofia. Nesse sentido procuraremos estabelecer relações entre nossos objetos e o pensamento de autores distintos dos campos dos estudos performativos e de gênero, como Taylor, Fischer-Lichte, Caballero, Dubatti, Turner, Butler, Preciado, Halberstam, Louro, Gadelha, Martins, Leal, Coelho; além de filósofos como: Foucault, Artaud, Agamben e Didi-Huberman, para citar alguns. Num primeiro momento, procuraremos situar nossa pesquisa a partir do que propõem alguns desses pensadores em relação ao contexto nacional e local, sobretudo a partir do diálogo com pesquisadores como Ramos, Fernandes, Mostaço, Yamamotho, Castro, Costa e Honório, por exemplo. Num segundo momento, analisaremos as \"respostas gays\" pelo teatro, sobretudo a partir dos anos 1970, com foco na análise do espetáculo Caio e Léo, encenado pelo Outro Grupo de Teatro. Em seguida, buscaremos ver como se desconstroem imagens do chamado \"universo feminino\" em algumas encenações e sobretudo no espetáculo Corpornô, da Cia. Dita. Por fim, observaremos a criação de \"transtopias\" e remixagens no trabalho do coletivo As travestidas, com foco na encenação de BR-Trans. Ao longo dos capítulos, teremos uma seção de provocações críticas e, ao final, buscaremos responder à questão sobre como esses processos (e os demais vistos brevemente) podem reagir à heteronormatividade