Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Andressa Thielly Machado Silveira da |
Orientador(a): |
Lopes, Tiago Ricciardi Correa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11536
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Resumo: |
O presente trabalho busca observar as performatividades de gênero a partir da análise do curta-metragem Pink or Blue (2017), resultante da parceria entre o diretor Jake Dypka e a poeta Hollie McNish e apresentado no festival de publicidade Lions Cannes. A partir disso, nosso questionamento central é de que forma os construtos comunicacionais de feminilidade e de masculinidade se atualizam nas imagens técnicas e metafóricas de Pink or Blue (2017). Nosso percurso apresenta dois capítulos teóricos, sendo o primeiro voltado aos debates de gênero, como performatividade (BUTLER, 1988, 2003, 2019) e patriarcado (BOURDIEU, 2019). Já o segundo faz incursões a partir do plano expressivo do curta, seus elementos técnicos, estéticos e narrativos, além disso trabalha com conceitos como imagem dialética e imagem crítica (DIDI-HUBERMAN, 2010), bem como o viés político que as imagens carregam (BENJAMIN, 1985). Nossa metodologia fez uso da combinação da dissecação (KILPP, 2003, 2010) e procedimentos cartográficos (MOLDER, 2010). Durante o dissecar das imagens, acabamos por criar outras imagens, as quais permitiram evocar discussões acerca de corpos que fogem aos binarismos de gênero. A segunda etapa metodológica, referente à cartografia, nos permitiu criar três constelações que discutem temáticas pertinentes aos estudos de gênero, cada uma delas focando em um aspecto distinto como: sexualidade, corpo e interseccionalidade. A partir disso, tecemos discussões sobre racismo, etarismo, masturbação, hiperssexualização, dentre outros. O principal ponto que extraímos de Pink or Blue é que as performatividades de gênero ali apresentadas, apesar de possuírem um intuito de educar o espectador através da manifestação das diferentes formas de expressão de gênero e sexualidade, acabam por recorrer a clichês imagéticos. Por outro lado, reconhecemos a necessidade de reforçar mensagens que parecem estar dentro da esfera da obviedade, tendo em vista os crescentes movimentos de intolerância, como LGBTfobia, racismo e feminicídio. |