Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cortezia, Fabíola Scherer |
Orientador(a): |
Donelli, Tagma Marina Schneider |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
|
Departamento: |
Escola de Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10120
|
Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo compreender como se caracteriza o processo psicoterápico, no que diz respeito às intervenções terapêuticas, numa Psicoterapia Psicanalítica Pais-bebê (PPPb) com risco no desenvolvimento infantil e como os indicadores de risco se comportam ao longo da psicoterapia. Considera-se risco aqueles bebês que apresentam ausência de indicadores clínicos observados a partir do IRDI (Indicadores Clínicos de Risco no Desenvolvimento Infantil) e os problemas que foram foco deste estudo são os da ordem da constituição subjetiva, problemas estruturais no processo de constituição de sujeito, representando um risco prognóstico em direção às psicopatologias graves da infância. Foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, longitudinal, exploratória e de estudo de caso único. Os participantes foram uma tríade pais-bebê com risco no desenvolvimento infantil e uma psicoterapeuta de abordagem psicanalítica com especialização em transtornos do desenvolvimento. Todas as 30 sessões de psicoterapia foram gravadas e transcritas posteriormente para análise das intervenções da psicoterapeuta por dois juízes e também para aplicação do IRDI. Foram realizadas entrevistas sobre o processo psicoterápico com os pais e com a psicoterapeuta aos 3, 6 e 9 meses de intervenção. O bebê também foi acompanhado a partir da avaliação do IRDI no início do tratamento, aos 3, 6 e 9 meses de psicoterapia. Foi possível verificar que as intervenções terapêuticas se modificaram ao longo do processo, sendo que no período de avaliação as intervenções de apoio foram as mais presentes e com o passar do tempo as intervenções de prosódia se tornaram a grande parte das intervenções. Também foi possível avaliar que os indicadores de risco no desenvolvimento diminuíram consideravelmente ao longo da psicoterapia. |