Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Brum, Evanisa Helena Maio de |
Orientador(a): |
Piccinini, Cesar Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/26471
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Resumo: |
O presente estudo investigou o processo psicoterápico através da análise das intervenções do terapeuta e dos insights associados a elas durante uma psicoterapia pais-bebê, em famílias em que a mãe apresentava depressão pós-parto. Participaram do estudo duas famílias com mães deprimidas, com base no Inventário Beck de Depressão e em uma entrevista diagnóstica. Os pais não apresentavam depressão. Foi utilizado um delineamento de estudo de casos, a fim de se analisar o processo de mudança ao longo de todas as sessões de psicoterapia. Com a primeira família foram realizadas 16 sessões de psicoterapia e com a segunda família 12 sessões. Todas as sessões foram filmadas e as verbalizações foram transcritas para fins de análise, que foi baseada em cinco categorias: 1) intervenções para obter informações, que incluiu intervenções de assinalamento e de confrontação; 2) intervenções utilizadas para informar o paciente, que incluiu intervenções de informação propriamente dita, esclarecimento e interpretação; 3) intervenções de apoio; 4) intervenções de encenação; e, 5) intervenções de interpretação transgeracional. Os insights, por sua vez, foram classificados em três tipos: cognitivos, afetivos e pragmáticos. Os resultados revelaram que as intervenções de interpretação, esclarecimento e encenação estiveram associadas a um maior número de mudanças ao longo da psicoterapia, e se constituem em importantes fatores no tratamento de pais e seus bebês. As demais intervenções examinadas também se mostraram relevantes, principalmente nas situações em que as mudanças ocorreram como resultado de um conjunto de intervenções e não apenas de uma intervenção específica. Além disto, a terapeuta moldou sua forma de intervir para se adequar ao funcionamento de cada família. Juntos os resultados, sugerem que a psicoterapia pais-bebê, ainda que realizada em poucas sessões, pode ser uma alternativa para o alívio tanto para os sintomas no bebê, como para os pais e/ou para as relações entre os membros da família. Por se tratar de uma intervenção realizada nos momentos iniciais da vida do bebê, possui um potencial preventivo e de promoção da saúde mental, particularmente frente à depressão pós-parto. |