Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pureza, Juliana da Rosa |
Orientador(a): |
Marin, Angela Helena |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
|
Departamento: |
Escola de Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3357
|
Resumo: |
A presente dissertação teve como objetivo estudar as intervenções para o fenômeno bullying na infância. Ela encontra-se composta por dois estudos organizados no formato de artigo. O primeiro deles, apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre intervenções para o fenômeno bullying na infância, datadas de 2002 a 2013 e localizadas nas bases MEDLINE, LILACS, SCIELO, ASP (EBSCO), Oxford University Press, PsycINFO, ScienceDirect e Web of Science. Foram analisados 19 artigos, cuja maioria destacou que as intervenções tiveram como objetivo a diminuição dos índices de bullying e ocorreram no ambiente escolar no formato grupal, envolvendo participantes de toda a escola. Também se identificou- a existência de diversos procedimentos de avaliação para o bullying na infância e a escassez de estudos realizados com crianças menores de oito anos, além da falta de clareza acerca dos modelos teóricos que fundamentaram as intervenções e da pouca associação do bullying a outros fenômenos psicológicos. Já o segundo estudo teve como objetivo avaliar uma intervenção baseada na psicologia positiva e na terapia cognitivo-comportamental para o tratamento de crianças envolvidas no bullying. Participaram 40 crianças (10 a 12 anos), matriculadas em escolas estaduais de Porto Alegre-RS, que responderam a instrumentos sobre o envolvimento no bullying, as habilidades sociais e os indicadores de depressão. Dessas, 26 compuseram o grupo de intervenção e 14 o grupo de comparação. A coleta foi realizada nas escolas, coletivamente, em oito encontros semanais. Análises estatísticas revelaram que antes da intervenção o grupo de intervenção era mais deprimido (p<0,00) e o grupo de comparação mais habilidoso socialmente (p<0,02). Porém, depois da intervenção os grupos se mostraram mais homogêneos, somente o grupo de intervenção apresentou um aumento quanto ao papel de testemunha (p<0,01). Esses resultados indicam que a intervenção pode ser considerada efetiva para algumas variáveis relacionadas ao bullying, principalmente para o papel de testemunha e das vítima extrema e. A discussão desses resultados a luz da psicologia positiva é relevante devido à sua importância para a prevenção e promoção da saúde mental na infância. |