Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Azeredo, Jéferson Luís de |
Orientador(a): |
Rohden, Luiz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9847
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo compreender que o experienciar poético se dá como um projeto de superação da racionalidade instrumental. A possibilidade da meditação a partir do experienciar poético traz à luz o filosofar que recoloca o ser como questão central, opondo-se à objetificação da vida. A metodologia hermenêutica utilizada destaca o diálogo como condição, pelo escutar e silenciar, a tarefa de “rever” a história da cultura centrada na técnica. Estabelece-se o diálogo com três especialistas, Willian Richardson, Marco Aurélio Werle e Benedito Nunes, em que se destaca que a linguagem se dá como “lugar”, convergindo para a filosofia de Heidegger. Uma vez estabelecida essa questão, ao compreendermos a relação poesia-filosofia, especialmente do encontro de Heidegger com as poesias de Hölderlin, acessa-se o como se dá a disposição fundamental enquanto possibilidade de ser-salto, o que confere a condição de meditação e do filosofar. Apresenta-se a linguagem como “morada” e, em seguida, o que caracteriza o diálogo a partir do escutar e do silenciar, que conduzirão o pensamento a uma experiência transformadora para além da fala cotidiana. Ao final busca-se o experienciar poético capaz do próprio pensamento filosófico como nova possibilidade de recolocar a pergunta pelo ser e pela verdade do ser. Reintroduz-se a possibilidade de uma existência pela fonte mais originária, a do próprio ser, como forma de conhecer o mundo e nós mesmos, sendo uma ousadia de uma primeira penetração no âmbito da história do ser, não da história como “período” novo, mas como um âmbito inteiramente diverso da história atual. |