Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Marcelo Salcedo |
Orientador(a): |
Kilpp, Suzana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação
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Departamento: |
Escola da Indústria Criativa
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6671
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Resumo: |
Esta tese versa sobre a natureza do devir-rosto nos processos midiáticos e suas reverberações na tecnocultura sob o prisma das audiovisualidades. A partir da discussão de uma qualidade comunicacional virtual que se atualiza em imagens de rostos - ou algo que se põe no lugar do rosto -, que dura no tempo e conserva na memória toda potencialidade daquilo que se reconhece como singular, busca-se construir a ideia de rosticidade. A proposta foi fundamentada nas bases epistemológicas e nos princípios teórico-metodológicos encontrados no pensamento de Bergson, especialmente nos conceitos de duração, memória, percepção, consciência e imagem. Fundamentais também foram as expropriações dos conceitos de Benjamin, Deleuze, Canevacci, Balázs e Benso, que se dedicaram ao rosto enquanto imagem especial que norteia experiências sensoriais e memoriais. A produção do corpus seguiu dois procedimentos metodológicos que se sucederam: 1) constituição do universo da pesquisa na observação de marcas da rosticidade manifestadas em uma pluralidade de tecnoimagens que circulam pelas mídias, além de objetos não reconhecidamente midiáticos; 2) um recorte progressivo da galáxia da pesquisa formada por meio da cartografia das fisionômicas da National Geographic (enquanto dispositivo midiático), com especial atenção às imagens-rosto da National Geographic Magazine e, mais especificamente, às transformações do rosto da revista através dos movimentos do design das capas. Questiona-se: como e o que a rosticidade da National Geographic comunica sobre a rosticidade da tecnocultura? Ou ainda, mais especificamente: O que e como a capa da National Geographic, tomada como rosto, comunica sobre a revista, sobre o dispositivo midiático e sobre a rosticidade enquanto qualidade da tecnocultura? Para oferecer soluções, desenvolve-se um método que vai se estabelecendo no próprio andamento de investigação. Parte-se da invenção [sic] do problema através da intuição bergsoniana, para posteriormente produzir os empíricos através de múltiplas cartografias. Constitui-se assim mapas dinâmicos ao formar constelações de fragmentos aparentemente desconexos. Faz-se apontamentos sobre ethicidades com base em cartografias de molduras e moldurações de elementos que, de outra maneira, permaneceriam discretos no fluxo comunicacional e compõe-se relações, antes não percebidas, a partir daquilo que parece estranho ou estrangeiro ao pesquisador. Ao final, propõe-se que as fisionômicas da National Geographic se transformam com o tempo, mas seu rosto continua expressando uma rosticidade singular. Suas atualizações em forma de imagens-rosto são as marcas visíveis desta rosticidade atualizada. A rosticidade em si não se deixa apreender, apenas deixa seus rastros. O rosto é uma imagem de síntese e a rosticidade é o conjunto destas sínteses que duram no tempo e se engendram na memória. |