Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Flores, Andressa de Rodrigues |
Orientador(a): |
Fleck, Eliane Cristina Deckmann |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8755
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Resumo: |
A presente dissertação tem como propósito refletir sobre as omissões e afrontas aos direitos indígenas por parte do Estado brasileiro, privilegiando o estudo das denúncias de violências cometidas por agentes do extinto Serviço de Proteção aos Índios (SPI) contra as populações indígenas do Rio Grande do Sul, a partir do Relatório Figueiredo. Justificamos esta pesquisa pela necessidade de examinar cuidadosamente fatos ainda poucos conhecidos, que correram no início do período da Ditadura civil-militar no Brasil, principalmente, em relação às populações indígenas. O recorte temporal compreende os anos de 1963 a 1968, por ser um período onde as denúncias contra o SPI se tornaram públicas no âmbito nacional e internacional. Já o recorte espacial compreende os quatro Postos Indígenas do Rio Grande do Sul, que eram administrados pelo SPI, sendo eles, Cacique Doble (Lagoa Vermelha), Guarita (Tenente Portela), Nonoai (Município de Nonoai) e Paulino de Almeida (Getúlio Vargas). A problemática desta pesquisa consiste em, a partir do contexto histórico em que estas violências ocorriam, identificar quem eram os praticantes e qual a ligação deles com SPI, bem como descrever e discutir os tipos de violências que eram praticadas nestes postos indígenas. Para tanto, recorremos aos estudos de referência da Nova História Indígena e àqueles que abordam a questão indígena no Rio Grande do Sul, a política indigenista no Brasil, a história dos Kaingang e a situação de violência contra as populações indígenas a partir do Relatório Figueiredo. As fontes utilizadas compreendem a documentação do Relatório Figueiredo, matérias publicadas pela imprensa e os Boletins Internos produzidos pelo SPI. Nesta pesquisa procuramos, através de fontes documentais, analisar as irregularidades e violências cometidas pelo SPI contra as populações indígenas que residiam nos PI no Rio Grande do Sul, registradas no Relatório Figueiredo, assim como descrever o contexto destas irregularidades, examinando a relação que os chefes/inspetores do SPI mantinham com indígenas e funcionários. Também nos detivemos na identificação e discussão das práticas de violências cometidas por funcionários do SPI, a partir da definição de uma tipologia dos crimes que norteou a análise realizada. |