Reforma agrária, cubanização/fidelização: a construção do discurso alarmista subjacente ao golpe militar de 1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Moura, Angelita Lopes de
Orientador(a): Altmann, Werner
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio do Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/1831
Resumo: Esta dissertação, tendo como marco temporal o intervalo entre 1959 e 1964, estuda a influência da Revolução Cubana no processo golpista brasileiro empreendido pelos militares em março de 1964. Utiliza-se prioritariamente do material jornalístico produzido pelas principais agências rio-grandenses. O texto está dividido em três capítulos. O primeiro, compreende um breve apanhado da problemática agrária no país, com ênfase nos casos gaúcho (MASTER) e pernambucano (Ligas Camponesas), pela relevância desses movimentos no contexto político da época. O segundo capítulo trata das conseqüências da política da Guerra Fria para a América Latina, priorizando o tratamento dos Estados Unidos para com os países dessa parte do continente americano, em especial após a eclosão da Revolução Cubana. Ressalta-se a alteração do discurso anticomunista que passa ser revestido de outra roupagem, a do anti-cubanismo. O último capítulo demonstra a utilização do discurso anti-Cuba como fator essencial da campanha alarmista efetivada em