Do alento à perdição: João Goulart entre o triunfo do presidencialismo e o drama da deposição
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00119 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13116 |
Resumo: | A vitória do PTB e de João Goulart no plebiscito presidencialista de 1963 criou expectativas favoráveis ao fim da crise socioeconômica pela qual o país estava passando. A possibilidade de melhoria da economia com a troca de regime foi a esperança projetada por populares e parlamentares para tempos melhores. Contudo, o cenário que parecia favorável ao governo não correspondeu às demandas vindas das ruas e do Congresso. Com isso, as expectativas se transformaram em frustrações, que foram amplificadas pelo aumento da crise política contrária ao presidente e sua composição partidária. A falta de entendimento entre João Goulart e seus antigos aliados do PSD, as disputas internas das lideranças do PTB, especialmente entre Leonel Brizola e João Goulart, além da atuação da oposição contra a pauta política do governo, principalmente nas propostas em torno da Reforma Agrária, criaram um estado de rivalidade entre o executivo e o legislativo, que teve como desfecho a deposição do presidente em um golpe militar, em abril de 1964 |