Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Natália Araújo de |
Orientador(a): |
Gaiger, Luiz Inácio Germany |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio do Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2161
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Resumo: |
Este trabalho busca identificar e interpretar lógicas simbólicas de pertencimento e de exclusão advindas do contato entre diferentes grupos etno-culturais, constituídos por Xavantes, Pioneiros e Gaúchos, com base em trabalho de campo etnográfico realizado na cidade de Nova Xavantina, estado do Mato Grosso. A pesquisa de campo fez uso da observação participante, com registro em diário de campo, entrevistas semi-estruturadas e de grupos focais e da consulta a registros em arquivos. Como resultado, a pesquisa indica que estar em contato constante com o branco não torna o Xavante menos indígena, pois seus vínculos étnicos, bem como a valorização dos costumes próprios, são reafirmados, reelaborando-se as formas de ser índio na cidade. Já os Pioneiros demonstram tensões identitárias quando seu papel histórico é questionado, e com isso evidenciam a existência de fronteiras simbólicas. Enquanto isto, os Gaúchos atribuem a si próprios o pioneirismo, por haverem desenvolvido a região a partir de seus valores de trabalh |