Indígenas urbanos vida e ausência de direitos : estudo de caso do Povo Xavante em Barra do Garças - MT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Dantas, José Elenildo Leite
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Goiás
UEG ::Coordenação de Mestrado em Geografia
Brasil
UEG
Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1434
Resumo: Os povos originários no Brasil ao longo da trajetória histórica desse país, não tiveram um reconhecimento significativo, tanto do Estado como da sociedade que ofuscaram e reprimiram a sua cultura. Os seus territórios sempre foram alvos de ataques, causando dispersão e genocídio de muitas etnias. O poder econômico, desde a exploração do Pau-Brasil, mineração, café, extração da borracha, plantio de grãos, criação de bovinos sempre ambicionou e ambiciona as Terras Indígenas. Diante dessas investidas, os povos originários ficaram refém do descaso e abandono por parte do Governo Federal, visto que as ações de governo como políticas públicas, não foram direcionadas para as populações indígenas, como povos originários, e, sim como povos que atrapalham o desenvolvimento econômico. Nesse sentido, em pleno século XXI, os indígenas estão em uma situação caótica, onde sua vida e território continuam ameaçados e, em decorrência desses fatos, muitos indígenas estão deixando suas aldeias para viver na cidade. A presente pesquisa teve como objetivo compreender a situação socioeconômica e cultural do povo Xavante que vive na cidade de Barra do Garças-MT. É sabido que o deslocamento indígena para as cidades é uma decisão difícil para esses povos que têm modos de vida específicos em seus territórios. A pesquisa é qualitativa, teve como metodologia o estudo de caso e o trabalho de campo, com realização de entrevistas e registros fotográficos foram procedimentos metodológicos essenciais. A pesquisa revelou a insatisfação do Povo Xavante com os serviços públicos oferecidos pelos governos: municipal, estadual e federal, como também o preconceito dos não índios para com os Xavantes, as condições precárias de moradias e segregação dos espaços públicos.