Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ruivo, Roseana Bonotto |
Orientador(a): |
Corrêa, Celina Maria Britto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8476
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Resumo: |
O aproveitamento da luz natural é um forte aliado para a redução do consumo de energia em edifícios de escritórios, na medida em que minimiza os custos com iluminação artificial, além de apresentar benefícios para a saúde e bem-estar dos usuários. Entretanto, se, por um lado, a luz natural é desejável, por outro, pode incrementar ganhos térmicos e favorecer a presença de iluminâncias excessivas nos espaços internos. Dessa forma, esse trabalho teve por objetivo avaliar o equilíbrio entre os desempenhos lumínico e termoenergético, em um modelo de edifício comercial com diferentes tipologias de fachadas envidraçadas, localizado na Zona Bioclimática Brasileira 2 (ZB2), considerando o impacto da luz do dia no conforto visual dos ocupantes e na carga térmica da edificação. O método adotado foi a avaliação por simulação computacional dinâmica realizada por meio dos softwares Rhinoceros com plugin ClimateStudio para iluminação natural e EnergyPlus para as simulações termoenergéticas. A partir da definição de um estudo de caso, foi desenvolvido um Caso Base (CB), que serviu de modelo comparativo para os seguintes Casos de Referência (CR): fachada semi-cortina com dispositivos de sombreamento do tipo persiana e diferentes tipos de vidro, fachada cortina com e sem adição de tela perfurada com percentuais distintos de perfuração, além de diferentes configurações de fachada dupla ventilada. Os resultados apontaram que, dentro do contexto analisado, os casos com fachada dupla em que a camada interna corresponde a uma fachada tradicional (fechamento em alvenaria e vidro encaixilhado nas esquadrias) apresentaram um dos melhores pontos de equilíbrio entre os desempenhos lumínico e termoenergético. Além disso, observou-se que uma fachada cortina com dispositivo de sombreamento fixo com percentual de perfuração igual a 50% é capaz de favorecer o desempenho termoenergético do edifício, além de garantir níveis aceitáveis de iluminação natural com menores problemas de ofuscamento. A escolha adequada do envidraçamento externo da edificação mostrou-se um fator determinante para sua eficiência energética, enquanto a adição de persianas automatizadas promoveu maior qualidade lumínica. Por outro lado, o aumento do Percentual de Abertura de Fachada (PAF) sempre elevou o consumo de energia para resfriamento da edificação e o desconforto visual. Os casos com fachada cortina e fachada dupla em que a camada interna correspondeu a uma fachada semi-cortina ou cortina tradicional, contribuíram para o superaquecimento dos espaços internos. A variação da profundidade da cavidade ventilada influenciou os resultados apenas nos casos com menor PAF da camada interna, em que cavidades menores se mostraram mais eficazes. |