Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Passos, Rodrigo dos |
Orientador(a): |
Forster, Mari Margarete dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão Educacional
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5250
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Resumo: |
O trabalho de orientar pedagogicamente professores, buscando uma melhor relação entre o ensinar e o aprender, tem requerido do profissional que atua nessa função uma grande demanda de trabalho que, muitas vezes, não lhe permite realizar sua função da maneira como efetivamente gostaria e percebe como essencial. Diante disso, o presente trabalho buscou identificar os desafios e as possibilidades enfrentadas no dia a dia por um grupo de orientadores pedagógicos que faz parte do Serviço de Orientação Pedagógica (SOP) do Colégio Catarinense, em Florianópolis, SC. Essa equipe é composta de cinco pessoas que orientam, em média, 20 professores cada um. O grupo de orientadores pedagógicos foi acompanhado em algumas reuniões e foram realizadas entrevistas individuais com a intenção de ouvi-los a fim de registrar e encaminhar sugestões de melhorias para o exercício profissional. Contribuíram para dar sustentação teórica a esta pesquisa: Alarcão, Arroyo, Freire, Hypólito, Luck, Morin, Nóvoa, Paro, Rios, Saviani e Tardif. A investigação constatou que os orientadores pedagógicos, mesmo não tendo formação inicial específica para o exercício da função, têm uma grande sensibilidade frente às demandas de seus professores, e percebem que há uma distância entre a prática de orientação pedagógica que exercem, na maioria das vezes, e aquela que desejam e é preconizada teoricamente. Reconhecem a especificidade de saberes para o exercício profissional e os limites de sua formação, procurando supri-los individualmente ou em iniciativas institucionais. Exercem ações que podem ser sintetizadas em: a) de apoio didático-pedagógico; b) de organização do trabalho pedagógico; c) de mediação entre diferente instâncias; e d) de impulsionador de projetos de ensino. Entretanto, as demandas burocráticas têm preenchido a maior parte do tempo dos orientadores, e a formação pedagógica, o cerne do trabalho, nem sempre tem sido possível na qualidade que almejam. Os professores confirmam a qualidade infraestrutural da instituição e apostam em seu potencial de abertura a mudanças. As leituras e as discussões empreendidas apontam que precisamos de um novo olhar sobre esse serviço no Colégio, aprimorando-o para que cada encontro entre professor e orientador seja um momento de estudo e reflexão partilhados acerca da prática pedagógica. |