Estudo analítico-descritivo do curso de pedagogia da UNESP-Araraquara quanto a inserção das temáticas de sexualidade e orientação sexual na formação de seus alunos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Leão, Andreza Marques de Castro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101587
Resumo: A Pedagogia deve resgatar a responsabilidade do professor em atuar com a sexualidade, tendo em vista que a orientação sexual é uma questão básica de cidadania. Desta maneira, o presente estudo de natureza analítico-descritivo, objetivou analisar o Projeto Pedagógico do curso de Pedagogia da Unesp-Faculdade de Ciências e Letras, do Campus de Araraquara quanto à inserção das temáticas de sexualidade e orientação sexual, a partir da análise dos programas e matriz curriculares e dos saberes expressos pelos alunos. Em relação à metodologia, ela consiste de uma pesquisa quantitativa e qualitativa, sendo que participaram da mesma 70 alunos do 4.º ano do curso. Foi realizada a análise dos programas e das disciplinas do citado curso de Pedagogia, por meio da técnica análise documental. A seguir aplicou-se um questionário com os alunos do curso de Pedagogia, contendo 20 questões fechadas. A análise dos resultados permite afirmar que de modo geral não há na grade curricular do curso menção à sexualidade e orientação sexual, sendo que no histórico do curso houve apenas a oferta de disciplinas optativas que abarcavam estes temas, as quais não foram mais ofertadas. Outrossim, que o currículo oficial deste curso não dá margem para discussão da sexualidade, embora no currículo oculto há a possibilidade de abordar a sexualidade. Em função da natureza deste currículo pode-se afirmar que o espaço existente para esta discussão é velado e subaproveitado. Dessa forma, o ideal seria que a sexualidade pudesse fazer parte da grade curricular, porquanto embora apresente espaço no currículo oculto, não significa que terá oportunidade de ser abrangida em sala de aula. Constatou-se também que falta a muitos dos participantes o conhecimento dos diversos temas que compõem a sexualidade humana, dando indícios de que provavelmente...