Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Canto, Lucianne Ramalho do |
Orientador(a): |
Zani, João |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão e Negócios
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Departamento: |
Escola de Gestão e Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/5587
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Resumo: |
O presente trabalho apresenta um estudo a respeito da intensidade de participação do Conselho de Administração na formulação estratégica das grandes empresas brasileiras. O mesmo se justifica, principalmente, por ainda haver muita pluralidade e ausência de conclusão em relação a qual o nível ideal de participação do conselho com a estratégia da organização. Além disso, as atuais crises financeiras e empresariais colocam os conselhos como atores da discussão sobre a responsabilidade com a governança da empresa. Para analisar a intensidade de participação dos conselhos na formulação estratégica, se buscou entender o contexto em que as empresas estão inseridas; as características do órgão que favorecem ou dificultam o envolvimento ativo na formulação da estratégia; e as atividades desempenhadas pelos mesmos na formulação estratégica. Esses objetivos foram cumpridos através da vertente qualitativa de pesquisa, que se utilizou de três diferentes formas de coleta de dados: (1) pesquisa documental, principalmente em atas e documentos do conselho; (2) entrevistas em profundidade com presidentes de conselho, conselheiros e expert do IBGC; e (3) observações em reuniões do conselho de administração das organizações participantes. Como campo de pesquisa foram utilizadas as grandes empresas brasileiras, pertencentes aos níveis 2 e novo mercado. Com o estudo, foi possível observar que as empresas cumprem diferentes intensidades de participação na condução da formulação estratégica. Foram analisados alguns aspectos que podem impactar nessa posição como: composição acionária, estrutura de poder, composição do conselho e práticas realizadas pelo mesmo. Por fim, foi definido o perfil de cada empresa estudada em relação ao seu tipo de “strategising”, relacionando com as evidências encontradas ao estudar a estrutura e características de cada conselho. Foi possível constatar, que os conselhos, em geral, apresentam um alto nível de envolvimento com a estratégia das organizações – mas cada uma com as suas lacunas no que diz respeito à condução do processo de formulação estratégica. |