Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Parente, Tobias Coutinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20022014-155906/
|
Resumo: |
Este estudo tem por objetivo captar as percepções dos conselheiros de administração no Brasil a respeito das atividades que norteiam o escopo de atuação dos mesmos, em especial da RSC, Responsabilidade Social Corporativa. O intuito é de responder aos seguintes questionamentos: os conselheiros de administração no Brasil possuem uma visão ampliada do seu escopo de atuação, se envolvendo nas questões estratégicas das organizações? Nesse contexto, qual a percepção destes em relação à questão da RSC? O estudo observa a interrelação existente entre RSC, GC, Governança Corporativa, e o papel dos conselheiros. A premissa é de que a agenda da RSC é progressivamente uma extensão da agenda de GC e seria da responsabilidade dos conselhos de administração (ELKINGTON, 2006; INGLEY, 2008; JAMALI et al, 2008). Na pesquisa de campo, foram coletados dados junto a 128 conselheiros certificados pelo BCC, Banco de Conselheiros Certificados do IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Os resultados apontam na direção de que os conselheiros não consideram relevantes, dentro do seu escopo de atuação, somente as atividades de cunho monitoramento e controle, mas também as atividades estratégicas e aquelas relacionadas à RSC. A RSC é justificada, conforme os conselheiros, porque uma empresa possui a responsabilidade de ir além de criar empregos, pagar impostos e gerar lucros. Tal posicionamento reflete na maneira exposta pelos conselheiros de como tomam decisões. Segundo os mesmos, mais do que os valores e as crenças dos acionistas, eles consideram aquilo que gera valor no longo prazo para as organizações. Os conselheiros não buscariam simplesmente remunerar o capital dos acionistas, mas criar e manter valor para que as organizações possam operar de forma sustentável. Com esses resultados, entende-se que essa pesquisa contribui para o desenvolvimento dos campos de estudo da RSC e da GC. |