Uma perspectiva trágica do sofrimento nas práticas escolares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Seibert, Deisi Mônica
Orientador(a): Schuler, Betina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/8128
Resumo: Esta dissertação objetiva analisar como o sofrimento vem sendo operado nas práticas escolares com crianças dos anos iniciais de uma escola pública de São Leopoldo. Para tanto, parte de uma perspectiva nietzschiana sobre o trágico para discutir o imperativo que relaciona felicidade e infância. Além desse conceito, que norteia toda a pesquisa, outros são trabalhados na constituição do estudo, como filosofia com crianças, infância do pensamento e a grande saúde. Além de Nietzsche, outros autores entraram para essa conversação, tais como Deleuze, López, Kohan, Larrosa, Kastrup, Corazza, Nikolay, entre outros. Para tanto, produziu-se oficinas filosóficas com professores e alunos dos anos iniciais do ensino fundamental em uma escola como um modo mais intensivo de se fazer pesquisa em educação. A partir das oficinas realizadas, foi observada a força do enunciado do cuidado, abrindo para três dimensões de análise genea-carto-lógica: salvacionismo que aprisiona, cuidado e responsabilidade docente; e presença-ausência, vida- morte. Desse modo, entende-se a escola como essa luta de forças, marcada pela lógica salvacionista, mas ainda se constituindo como um importante espaço de acolhimento e exercício do pensamento sobre a infância, o sofrimento, a vida e a morte. Proponho, então, um “cuidado apesar de”, que contempla essa visão trágica do sofrimento.