Conhecimento sobre hipertensão arterial sistêmica e sua farmacoterapia em portadores usuários da farmácia básica do município de São Francisco de Paula, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Motter, Fabiane Raquel
Orientador(a): Paniz, Vera Maria Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Departamento: Escola de Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/11420
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição multifatorial e importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Entretanto, cerca de 30% dos portadores de HAS não possuem níveis tensionais controlados. O conhecimento que estes possuem sobre a morbidade e sua farmacoterapia tem sido descrito como fator importante para o controle desta morbidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre a HAS e sua farmacoterapia e fatores associados. Trata-se de um estudo transversal com adultos de 20 anos ou mais, usuários de medicamentos para o tratamento da HAS, dispensados na Farmácia Básica de São Francisco de Paula/RS. O trabalho de campo foi realizado entre os meses de novembro/2010 e fevereiro/2011. Mediante aplicação de questionário padronizado, coletou-se dados sobre o conhecimento da HAS (fatores de risco, limiares de níveis tensionais, complicações e tratamento não farmacológico) e sua farmacoterapia (nome do medicamento, indicação terapêutica, dose, frequência/horários de administração e duração do tratamento). Avaliou-se o conhecimento sobre a farmacoterapia através de um escore (0-5) e fatores associados. Entrevistou-se 678 usuários. A média de escore de conhecimento sobre a farmacoterapia foi de 3,27 (dp=1,16). Menor idade, maior escolaridade, cor da pele branca, melhor percepção de saúde e menor número de medicamentos prescritos mostraram-se associados a um maior escore de conhecimento. Por fim, observou-se um conhecimento limitado em relação a todos os aspectos avaliados, o que pode comprometer o uso correto e seguro da farmacoterapia, sugerindo a necessidade de melhor orientação e acompanhamento dos usuários para o controle da HAS.